quarta-feira, 20 de junho de 2012

Capítulo I


 E lá estava ele parado em frente as grandes portas de metal do deposito abandonado, uma enorme estrutura de metal enferrujada e já bem desgastada pelo tempo, os rumores que ele havia escutado e as pesquisas que havia feito tudo indicavam que ali era o local em que a besta que vinha aterrorizando a cidade se escondia.
 A rua às suas costas estava silenciosa e molhada devido a chuva recente, baixando sua cabeça ele olhou o relógio de pulso, os ponteiro indicavam três e trinta e três da manha, daqui algumas horas o sol surgiria e provavelmente o monstro voltaria paras sombras ele precisaria realizar seu trabalho muito rápido. 
 Atravessando a rua ele se dirigiu as portas do galpão, ambas estavam fechadas com correntes grossas e grandes cadeados, mas aquilo não seria problema para ele, erguendo a mão esquerda e balbuciando algumas palavras ele fez com que as correntes se desintegrassem.
 Com um chute fez com que as portas se escancarassem e o que encontrou la dentro o surpreendeu, havia pedaços de corpos por todos os lados, braços, pernas, e o que mais o aterrorizou corpos de bebes pendiam do teto de algo que parecia teia de aranha, definitivamente aquele não seria um trabalho fácil uma criatura capaz de fazer isso deveria ser um demônio ou algo bem pior. 
 Caminhando pelo galpão as cenas que o homem via se tornavam cada vez mais terríveis, e bem ao fundo ele pode distinguir a criatura, tinha forma de um gigante, porem muito obeso, o rosto era horrendo seis olhos semicerrados o observavam, a bocarra cheia de dentes e ensanguentada se abriu em um enorme sorriso quando o viu, palavras desconexas e mais parecidas com um urru foram escutadas.
 "Carrrrrrrrmessim"
 O homem sabia o que era aquilo, não se tratava de um demônio e sim de um deus caído assim como ele, porem aquele não conseguira se adaptar as novas condições impostas e optara pelo caminho do terror para se manter vivo.
 Ele deveria acabar com aquele monstro para garantir a sobrevivência de sua especie, sem pressa ele se aproximou sempre mantendo contato visual com a criatura.
 "Mammon o que você se tornou." Disse o homem parando a uma distancia segura.
 A criatura soltou mais um urro fazendo com que seu hálito pútrido chegasse ate as narinas do homem, este recuou dois passos e se preparou para a luta que estava a caminho.
 O monstro dera um salto descomunal dirigindo todo seu corpo colossal para cima do homem, este por sua vez desviou correndo para o meio do galpão, sempre tentando manter seus olhos de rapina focados em seu adversário.
 Ele era Carmessim o Caído da Carnificina, dedicava sua existência unicamente a destruir seus semelhantes que se desencaminharam, em batalha seu foco era a vitória, e o vermelho do sangue derramado, o mesmo vermelho que lhe dava nome alimentava seu poder.
 Se aproximando do adversário Carmessim invocou seu poder, o sangue espalhado por todo o galpão respondeu a seu chamado se reunindo ao seu redor criando uma aura vermelha como seus olhos, canalizando então aquela energia gerada pela morte ele disparou uma onda de poder em direção a Mammon.
 Um dos braços do monstro sucumbiu ao poder de Carmessim, irado ele partiu para cima em um ataque insano destruindo tudo ao seu redor e por fim cravando seus dentes no tronco do homem.
 Parecia inevitável a morte de nosso lutador, o monstro o mastigava feito um pedaço de carne qualquer, não satisfeito cuspiu o corpo inerte no chão começando a pisoteá-lo, parecia não haver escapatória.
 Porem Carmessim se alimenta da luta, da destruição e da morte e aquilo só fazia seu poder crescer, em batalha nada podia detê-lo. Mammon parou assim que percebeu o que acontecia, uma força invisível suspendeu o corpo do homem no ar e mais uma vez ele abriu os olhos, dessa vez mais vermelhos que nunca.
 Palavras começaram a ser balbuciados por Carmessim, palavras antigas de uma língua a muito esquecida, aos poucos sua aura começou a tomar forma e a queimar em forma de chamas, chamas rubras, com um único movimento de sua cabeça as chamas deixaram seu corpo indo em direção a seu inimigo.
 Mammon caiu, seu corpo fora incinerado, nem mesmo o pó restara de seu corpo, ajeitando suas veste Carmessim saiu, atrás de si o fogo queimava tudo nada resistia a sua fúria.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

 Me lembro como se fosse hoje quando tudo começou a mudar, a existência que a tanto eu levara comigo vinha se alterando cada dia mais e mais, eu perdia mais devotos a cada dia, como eu poderia sobreviver se meu poder vinha justamente daquilo, de cada joelho dobrado, cada promessa feita, de cada prece a mim dirigida.
 Antes eu era apenas um deles, porem as circunstancias de minha morte me tornaram mais do que isso, eu pairava no limbo quando ouvi a primeira voz sussurrando em meu ouvido.
 "Oh Carmessim guie nossos caminhos, proteja aqueles que partem de seus lares e que o sangue de nosso povo derramado não seja em vão, que tua mão guie a espada do guerreiro e que ela jamais erre seu alvo."
 Algo novo percorreu a matéria da qual minha alma se constituía, tudo queimava me senti vivo, a voz aumentava e com ela minha conciencia também, era como uma ancora me trazendo de volta a realidade. Então eu estava lá logo acima da mulher que clamava, prostrada junto à lapide de meu tumulo.
 Eu sabia o que ela queria e o que exatamente eu devia fazer, então segui deixando com que a energia que vinha de suas palavras alimentasse meu ser, cruzei milhas em o que me pareceu alguns instantes e la estava o campo de batalha, aquele era meu povo, era por aquilo que a mulher rogava, em pouco tempo mais vozes silenciosas se juntaram a primeira, me senti mais forte do que nunca e então parti para luta, guiando a mão de cada guerreiro, destruindo a vida do inimigo, me regojizando no sangue derramado.
 Foi assim que eu cresci, foi assim que todos os antigos cresceram, o clamor do povo, a fé e a devoção, mas no fim o esquecimento nos aguardava, não eramos nada mais do que humanos que tiveram seus espíritos transformados em deidades pelo poder da crença, mas não duraríamos para sempre, a verdade sempre aparece no final, o verdadeiro poder aquele que a tudo criou supera nossa medíocre força.
 Para aqueles que se renderam foi concedido o direito de voltar a Midgard, renascer e pagar pelo que foi feito, alguns como eu se lembram do que foram e do quão grande foram, porem nos resta vagar em mais uma existência humana e pagar por o que fizemos ate que chegue o dia do crepúsculo dos deuses, mas eu me lembro de quando me chamavam de Carmessim deus da carnificina.
 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Deitarei na lua vermelha e me perderei


Se eu estivesse perdido você viria me procurar?
Se eu estivesse morto você encontraria uma maneira de me trazer de volta a vida?
Eu estive esperando pelo tempo certo, mas esse pareceu nunca chegar.
Quanto mais tento enxergar mais as sombras tentam me cegar.
Nada nunca foi aquilo que aparentava, sempre estamos presos em uma ilusão fantasma.
Perfeitos, era assim que queríamos que fosse, mas nosso maior erro foi sermos humanos.
Talvez nada tenha existido.
Talvez nunca tenhamos nos encontrado.
Mas será mesmo que eu tentaria te encontrar?
Será que eu te traria de volta a vida?
Não, isso não importa mais.
Perdemos muito para poder continuar.
Em outros mundos poderíamos ter sido um, mas não aqui.
Alguém me espera do lado de lá.
Será como estar em coma, tudo passando e eu apenas esperando.
Talvez só não tenha sido a maneira certa.
Deitarei na lua vermelha e me perderei.

Abismo


 No começo de tudo apenas olhares que vagavam a procura de uma razão para tanta excitação, a cada vez mais estranho se tornava lento como o caminhar do tempo para quem sofre nada deveria ter sido assim, a mudança pairava sobre nos, sombras de um futuro turbulento que estaria por vir.
 Cada passo me aproximava mais do abismo, mas era tão irresistível, então eu cai, me deixei levar pelo que via e sentia, parecia não ter fim, intenso e eterno, me afundava cada vez mais, e eu já não me importava, só desejava cair mais, me perder em meio a tudo.
 Nada é sensato, e uma mão me parou em meio minha queda, foi terrível, o som da maldição que caminhava ate mim, eu não podia acreditar, eu me permitiria acreditar, então fui levado de volta para cima acordando de meu sonho tão bom.
 Todas as mascaras pareceram cair e eu me proibi cair de novo no mesmo abismo, segui em frente procurando uma nova queda, mais profunda e que me fizesse esquecer a anterior, parecia não existir nada que me fizesse cair novamente, porem um dia cai mais uma vez, muito fundo, parecia mais forte.
 Não contava que em mim ainda estavam as correntes que me prendiam ao antigo abismo, então ele se mostrou mais profundo, destruía  tudo em que eu me encontrava, mas por quê?
Eu sempre soube a resposta, meu abismo me queria de volta, era ali que eu devia cair agora mais uma vez eu me via a beira dele, só espero um sinal, uma oportunidade e então me perderei de novo.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Uma massa feita de tudo e nada

 Liberto de mim mesmo me encontro pela primeira vez, Deus como é bom não me prender mais as amarras desse mundo onde me perdi e me encontrei ao mesmo tempo. Fui caindo devagar sem ao certo saber se eu mesmo um dia existi.
 No começo sempre estamos presos as rodas de nosso destino, sem poder mudar, sem ter escolhas, mas com o peso do tempo sobre nossas costas podemos adquirir força e quem sabe até mesmo arrebentar essas correntes.
 Asseamos o fim ,a possível liberdade, mas será, está na morte a pura libertação?
 Somos apenas pó de estrelas, uma massa feita de tudo e nada. Vagando pela loucura de cada dia, urros, sussurros, interlaçados a loucura viva em nosso próprio ser.
 Viva, seja, arrisque, procure por nada, seja cego em meio ao mundo brilhante e assim no fim quando tudo começar de novo você será livre.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Nada dura para sempre


 O passado esta me caçando, memorias estão atras de mim, as estações a mudar la fora e eu aqui agarrado a algo que a muito não existe mais, deveria aprender que o que foi não volta mais.
 Tão bom foi aquele toque, tão linda era a luz de seus olhos, porem isso passou assim como os dias de minha vidam caminham para o fim, nunca vou ser capaz de esquecer nada do que foi vivido, mesmo caindo fundo no poço da solidão aberto em meu peito sempre lembrarei dos bons momentos.
 Nada dura para sempre, na verdade o para sempre não existe para nos, quisera eu que um dia tivesse existido um “nos”, pode ter parecido pouco mais o que foi feito foi de tamanha intensidade que uma parte de mim ficou para tras, os doçes sonhos são feitos disso, lembranças, memorias de algo que realmente nos fez feliz.
 Hoje mais uma vez tenho que ir, trilhar meu caminho pelo principio da propria incerteza, tentando de algum modo alcança-lo denovo, posso estar indo, mas não deixarei você sozinho, nunca mais diga que está só, mesmo que você nunca venha a saber eu estarei sempre aqui, mesmo que a lembrança de que um dia eu estive aqui se apague na minha alma você sempre estara marcado.
 Não sou bom o suficiente, não lutei o quanto devia, se me arrependo e por não ter te encontrado antes, na verdade não são palavras que mudam as coisas e sim atitudes, covardde eu fui, mas te prometo se algum dia eu voltar por você irei lutar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Dissonância

 Sentado no mesmo lugar de sempre pensando em o que escrever, mas como posso pensar quando algo consome minha mente por inteiro, tento desanuvia-la mas parece impossível, tentando me guiar por um caminho tão incerto e na escuridão de mim mesmo me perco.
 O inalcançável parece tão tangível, mas como podemos chegar a isso, mesmo sabendo que as areias do tempo correm por minhas mãos me joguei em uma queda livre onde a unica certeza era o fim, preso pelas mãos frias do destino, ninguém agora pode me salvar dos meus próprios lamentos.
 No começo de tudo temos que fazer escolhas e eu escolhi isso e agora não tenho como negar, os mensageiros vem e vão, sempre dizendo coisas diferentes e ate mesmo absurdas, quem somos nos para controlar o destino alheio, cada qual tem sua divida a pagar.
 Mesmo não sabendo ao certo o que acontece eu teimo em tentar, algo diz que sim e algo diz que não, mesmo que não seja por mim, mas que seja para eles que a tudo veem, muito ainda há de se perder, talvez minha jornada me guie para luz.
 Nas cordas da harpa que Deus dedilha frequentemente esta o destino de cada um, no momento me vejo em uma dissonância, porem espero que mais cedo ou mais tarde o tom de tudo volte ao normal, preso a minha pro pria loucura, mas é ela que me mantem de pé e a ela eu me agarro firmemente ate o dia em que toda utopia se torne real.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Até o dia em que o silêncio caia sobre nos


 Mediante a crise iminente medidas terão de ser tomadas, às vezes por falta de coragem ou por temor do que guarda o futuro preferimos não fazer nada, o futuro não deve ser visto, ele deve ser aguardado.
 No coração cresce a vontade de sair por ai buscando a utopia da felicidade, arriscando em cada lugar que ela um dia possa existir. De repente uma voz fala mais alto e temos a grande certeza que aqui não é o lugar pra se estar, mais uma vez nos pomos a seguir em busca do grande sonho dourado.
 Como uma brisa cálida de verão algo vem e nos deixa meio que descontrolados por algum tempo, será essa mais uma oportunidade?
 Um dia alguém caiu, mas teve força de vontade e decidiu se levantar e continuar percorrendo o caminho, nesse dia nasceu algo que chamamos de esperança, um dia este encontrou novas oportunidades, uma porta para algo novo.
 Deixe ser livre é o que digo, não aprisione isso mais, cada sussurro preso só aumentara a dor, se lhe faltar coragem sempre lembre dessas palavras:
 “Chame por Jeillu e ela lhe trará Zuli novamente para abrir a porta.”
 O temor da alma nunca irá passar esse é o fardo da humanidade, distante estamos do que foi prometido. A busca não tem fim ate o dia em que o silêncio caia sobre nos, fundamos nossos alicerces em areia, isso nunca dará resultado, sempre percorrendo o labirinto das verdades infundadas.
 Corra em círculos, mas ainda assim continue a correr, não deixe espaço em sua mente para temores maiores do que os que você já carrega e se a sua frente, parado se encontrar Zuli, abrace-o e peça-o que lhe de as chaves e lhe guie pelo caminho, mesmo que seja por pouco tempo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A travessia nunca é totalmente segura


Sempre ouvi dizer que depois da tormenta vem a calmaria, mas quem diria que isso fosse verdade mesmo. Vejo-me preso em um rodamoinho de sensações, tão atordoante, porem tão bom.
Depois de ter sofrido tamanha traição e ter a certeza inquestionável de que eu iria fazer um por um pagar pelo que me fizeram, encontro-me aqui, sentado e com a mente pairando bem longe daqueles objetivos tão nefastos.
O que esta acontecendo comigo?
Era pra ter sido como algo normal, mas algo mudou em mim, meu Deus o que devo fazer com isso. Atordoado, essa é a palavra que me descreve agora.
Devo me arriscar mesmo com tão pouco tempo?
Tantas duvidas me cercam agora, porem esse doce dilema me faz sentir tão bem, se existe alguém culpado por isso devo admitir que este alguém me salvou de um destino muito ruim.
Mal consigo pensar direito sem que as lembranças venham a minha cabeça, porque não antes, logo terei que partir mais uma vez, penso em não me arriscar pra não sofrer depois, mas me consideraria muito covarde se deixa-se isso escapar.
A travessia nunca é totalmente segura, o outro lado parece mais radiante e o que são algumas feridas, hoje me prometo não mais temer o que estar por vir, enfrentarei meus próprios monstros e correrei os riscos os riscos necessários.
Perdi muito pensando, é tempo de agir e não de ficar sentado temendo o futuro, confiarei nessa voz aqui dentro que me diz pra tentar, se eu me perder no caminho de algum jeito encontrarei a saída mais uma vez.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tudo está mudando

O simples fato de acordar e abrir os olhos pode ser um ato que mudara tudo para sempre, de repente aquilo que você carregou por toda a sua vida se torna algo tão fútil e falso, você percebe que ha muito mais do que se pode imaginar e impossível pode ser real.
E lá estava ele sentado sob meus pés, me olhando enquanto eu ainda meio sonolento tentava entender o que estava acontecendo.
Tão perfeito em sua pureza, parecia ate inocente, mas os olhos, esses diziam o contrario.
Uma unica frase.
"Está tudo mudando"
E tudo mudou, a verdade não se esconde mais, tenho pena daqueles que inutilmente tentam fingir.
Ele esta aqui e não vai partir.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Parece bom, acho que vou me arriscar...

Vim sozinho até aqui.
Atras de mim, tantas coisas que deixei, sem dar aviso, sem dizer adeus, foi difícil seguir, mesmo com um rumo já predestinado, foi difícil, semanas passei sem saber se era por aqui que eu deveria andar, cada coisa estranha vista por mim, um mundo tão surreal.
Penso que deva ser como navegar em mar aberto em meio uma tempestade, sem ter algo a que se agarrar sem terra firme pra poder se prostrar, tantas orações eu fiz, para cada temor eu chorava e orava.
....meu Deus aonde estou....
Aqui não é lugar pra mim.
La no fundo um coringa sorri, mostrando seus dentes afiados e me convidando para se juntar a dança macabra  a que todos se entregam.
Não tenha medo, quem sabe aqui é o seu lugar.
Mais alto, lá no topo é meu lugar.
Eu vou, ainda ouvindo as risadas e o compasso apressado dos dançarinos.
Penso que dizer por dizer não basta é preciso se provar, cada qual no seu lugar , eu em busca do que me prova em meio a este lugar.
Serei eu real ou fruto de mim mesmo.
Solidão...
No alto talvez não, la em baixo, bem abaixo, magma fervente escoando sem fim, talvez seja preciso me jogar e me deixar afundar, solitário por assim dizer sem uma alma viva a me compreender, nem as profundezes parecem me aceitar.
Que estranho...
Terei eu lugar?
Nem alto, nem abaixo, só me resta vagar....
Ola amigo mais uma vez você por aqui, quem sabe dessa vez não desejas dançar.
Dançar...
Parece bom, acho que vou me arriscar.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A caminho de algo improvável

O chegar e o partir, duas coisas tão unas, aquilo que um dia vai, mais cedo ou mais tarde tem seu regresso, um caminho a se tomar, seja um passo em falso em um caminho de trevas.
Cada um tem sua jornada, um caminho que se deve seguir, mas nunca nos esquecemos de nosso refugio, o ponto de partida onde tudo começou, somos feitos de sonhos e ilusões, uma corrida eterna atras do que possivelmente nos faça evoluir de algum modo.
Quando o tempo para e nos pegamos submersos em pensamentos e a caminho de algo improvável, temos certeza de que nosso refugio é o melhor lugar para se estar, é lá onde curamos nossas feridas, em breve teremos que partir mais uma vez, porem com uma certeza, nosso refugio sempre vai estar lá a nossa espera.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Livre de dúvidas

Como Shakespeare disse um dia, "Ser ou não ser, eis a questão...", as dúvidas corroem a mente humana desde quando o primeiro ser começou a pensar, o impeto pela busca de respostas e compreensões foi o que originalmente deu a luz a dúvida.
Ligado intimamente à duvida está o medo, sentimento tirano que nos escraviza quase que por completos, escravos de nos mesmos, acorrentados a temores íntimos de nossa alma.
Tentamos inutilmente fugir do que nos atormenta, nunca encontrando o caminho seguro, livre de dúvidas, cada passo dado em falso na esperança de que tudo melhore.
Nunca saber o que estar por vir nos atormenta, perdemos a confiança e acabamos sempre por voltar no inicio de tudo, o medo primordial de arriscar, sem coragem de se jogar no escuro e tentar a busca pela utopia da felicidade.
Viver é sofrer, se não fosse assim não teria graça, sem medos, sem dúvidas, sem dor, assim seriamos deuses e um mundo cheio de pessoas que podem fazer tudo não funcionaria, ser humano é essa constante dúvida, sem saber aonde estamos certamente e pra onde vamos, se é que existe um fim verdadeiro.
Se entregue, deixe seus medos virem a tona, seja com Dorothy de o Mágico de Oz, siga sua estrada de tijolos amarelos e quem sabe no fim dela você não encontra o caminho para a segurança de sua casa.